O déficit em transações correntes somou US$ 465 milhões em setembro, informou o Banco Central nesta terça-feira (25). Trata-se do menor rombo para o mês desde 2007. Em setembro do ano passado, o déficit foi de US$ 3,05 bilhões.
A conta de transações correntes é formada pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior). Trata-se de um dos principais indicadores do setor externo brasileiro.
Já no acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o rombo das contas externas somou US$ 13,58 bilhões, o que representa uma queda de 72,4% frente ao mesmo período do ano passado, quando o déficit totalizou US$ 49,21 bilhões.
De acordo com BC, é o menor rombo para os nove primeiros meses do ano desde 2007 (+US$ 2,75 bilhões).
A principal explicação para a melhora nas contas externas neste ano é a recessão na economia brasileira, que provocou a redução da importação de produtos e serviços. Além disso, o dólar ficou relativamente alto na maior parte de 2016, o que encareceu importados e barateou as exportações brasileiras – contribuindo para melhorar o saldo da balança comercial.
Para todo este ano, o Banco Central estima um déficit em transações correntes de US$ 18 bilhões, o que, se confirmado, será o menor resultado negativo para um ano fechado desde 2007, quando foi registrado um superávit de US$ 408 milhões.
Investimento direto
O Banco Central informou ainda que os investimentos diretos na economia brasileira somaram US$ 5,23 bilhões em setembro – com queda frente ao mesmo mês do ano passado (US$ 6,03 bilhões).
Nos nove primeiros meses deste ano, por sua vez, os investimentos estrangeiros totalizaram US$ 46,35 bilhões. Nesse caso, também houve recuo frente ao mesmo período de 2015, quando os investimentos diretos somaram US$ 48,21 bilhões.
Apesar da queda, os investimentos diretos foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas brasileiras no período, que foi de US$ 13,58 bilhões.
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Para 2016, o Banco Central estima o ingresso de US$ 70 bilhões em investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira, valor menor que o registrado no ano passado (US$ 75 bilhões).
Entretanto, os investimentos continuariam suficientes para “financiar” em sua totalidade o déficit das contas externas do período – cuja estimativa do BC é de US$ 18 bilhões em 2016.
Componentes das contas externas
De janeiro a setembro deste ano, a balança comercial registrou um superávit de US$ 34,19 bilhões, contra um saldo positivo de US$ 8,93 bilhões nos nove primeiros meses de 2015, informou o Banco Central. A metodologia do BC é diferente da utilizada pelo Ministério do Desenvolvimento para o cálculo da balança.
Para todo este ano, o BC projeta um saldo positivo de US$ 49 bilhões para a balança comercial brasileira.
As contas de rendas (que inclui as remessas de lucros e dividendos) e de serviços, que também compõem as contas externas, tiveram evolução positiva. A conta de serviços abrange viagens de brasileiros ao exterior, seguros e aluguel de equipamentos, entre outros.
No caso das rendas primárias, o BC informou que houve um déficit de US$ 27,94 bilhões nos primeiros nove meses do ano, contra um resultado negativo de US$ 30,63 bilhões no mesmo período do ano passado. Para todo ano de 2016, a autoridade monetária estima um déficit de US$ 39,9 bilhões para as rendas primárias.
A conta de serviços, por sua vez, que engloba os gastos de brasileiros no exterior, registrou um déficit de US$ 21,94 bilhões de janeiro a setembro deste ano, contra um resultado negativo de US$ 29,28 bilhões no mesmo período de 2015. Para todo este ano, o BC projeta um déficit de US$ 29,9 bilhões nessa conta.
Portal G1
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